Título original: Ordem Moral
Com:
Maria de Medeiros
Marcello Urgeghe
João Pedro Mamede
João Arrais
Albano Jerónimo
Júlia Palha
Ana Padrão
Vera Moura
Dinarte Branco
Ana Bustorff
Rita Martins
Miguel Borges
Sonia Balacó
Jorge Mota
com a participação especial de
Isabel Ruth
Rui Morisson
Teresa Madruga
Realização e fotografia: Mário Barroso
Argumento e diálogos: Carlos Saboga
Música original: Mário Laginha
Decoração: Paula Szabo
Guarda-roupa: Lucha d’Orey
Som: Ricardo Leal, Pedro Góis
Montagem e Assistente de Realização: Paulo Mil Homens
Produção executiva: Ana Pinhão Moura
Produzido por Paulo Branco
Uma produção: Leopardo Filmes
Produção associada: APM Produções
Com o apoio financeiro
ICA - Instituto do Cinema e do Audiovisual
Ministério da Cultura
Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema
RTP - Rádio e Televisão de Portugal
Câmara Municipal de Lisboa
Lisboa Film Commission
Cofina Media S.A.
Com o apoio do Programa Europa Criativa - MEDIA da União Europeia
Distribuição: Leopardo Filmes
disponível em versão filme nas plataformas de streaming:
Festivais e prémios
33 Tokyo International Film Festival (Japão) - Tokyo Premiere
35 Mostra de Valencia - Cinema del Mediterrani (Espanha) - Em Competição
43 Mostra Internacional de Cinema - São Paulo International Film Festival (Brasil)
Prémios Ariel 2021 (México) - Representante de Portugal na categoria de Melhor Filme Ibero-americano
IFFI - International Film Festival of India 2021 (Goa) - Selecção Oficial
Prémios Sophia 2021:
Melhor Banda Sonora Original – Mário Laginha
Melhor Maquilhagem e Cabelos – Ana Lorena, Natália Bogalho
Prémios SP Autores – Melhor Filme; Melhor Argumento (Carlos Saboga); Melhor Actor (Marcello Urgeghe)
Prémio Actores de Cinema da Fundação GDA – Maria de Medeiros, prémio de Melhor Actriz Principal
Nota do realizador
Este projecto surge dum desejo, que ainda não é mais do que uma intenção: a de filmar uma actriz. As expressões duma actriz. O olhar de uma actriz. O rosto, as mãos, a pele de uma actriz. O corpo, sobretudo o corpo duma actriz. É a Maria de Medeiros.
Mais do que uma intenção, há uma realidade. Sou director de fotografia há cerca de 40 anos. Passei a minha vida a filmar e iluminar actores e actrizes, decores, bichos, planos de corte e parvoíces. Sei o que não quero. Tenho pelo Telefilme consideração e respeito, considero as "histórias" eficazmente contadas, como prova de um talento raro.
Mas neste meu projecto gostaria que a história que vamos contar não me condicione a imaginação. Procurarei que ela nos sirva de pretexto à invenção de imagens, de sons, de sentimentos. É no rosto de Maria Adelaide que gostaria de encontrar o receptáculo dos nossos medos, das nossas indignações dos nossos desejos. Mais do que a história que através dela contamos, estará sempre o grão de pele, a luz que a abandona, o desejo que a consome, o corpo que definha, a mão que treme na ternura, o olhar enlouquecido.
Mário Barroso
Imprensa
«Mário Barroso quis contar a história da mulher que queria ser livre»
«Ordem Moral – que papelão maravilhoso!»
«Mais do que escolher, somos escolhidos»
«A madame, o motorista, os alienistas e o marido dela»
«Os homens e as mulheres têm de ser feministas, como ser antifascistas»
«O amor (não) é coisa de loucos»
«A fuga de uma vida de luxo na luta pelo amor»
«Nada de misericórdia!»
«Verídica e romanesca, a história do filme de Mário Barroso é levada à incandescência pela fusão da mise en scène e da representação da sua actriz principal.»
«Elegante e clássico, o filme oferece a Maria de Medeiros a oportunidade de uma interpretação muito bela, numa homenagem vibrante e melancólica a uma doce rebelde.»
«Maria Adelaide Coelho da Cunha é uma pioneira do feminismo europeu como o demonstra este belo filme de Mário Barroso.»