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Quem Somos

Produtora e Distribuidora Cinematográfica

O objectivo da APM actions per minute é, tanto no campo da ficção como do documentário, trabalhar com realizadores já consagrados, e ao mesmo tempo criar condições a jovens realizadores para desenvolverem novas linguagens e se afirmarem, privilegiando as coproduções internacionais e o intercâmbio de diferentes visões cinematográficas e audiovisuais.


E fazendo justiça ao nome, (APM é o acrónimo do nome da sua fundadora, Ana Pinhão Moura, e do termo utilizado em jogos – normalmente de computador – de estratégia, em tempo real, e refere-se ao número total de ações que um jogador consegue realizar no prazo de um minuto, e um alto APM é sinónimo de velocidade, eficiência e precisão), a APM ACTIONS PER MINUTE apesar de tão recente, apresenta já várias longas-metragens, em competição nos principais festivais, estreados em vários países, e com bons resultados de exploração comercial, e muitos projectos em curso.


Esta recente sociedade de produção, sediada em Lisboa, e fundada no final de 2017, acaba de rodar a próxima série de Ivo M. Ferreira, "O AMERICANO"  e de produzir o último filme e série de Tiago Guedes, "DIÁLOGOS DEPOIS DO FIM", seleccionado para a Mostra de São Paulo e para o LEFFEST 23, que será difundido no canal ARTE KINO em Abril de 2024.


Em 2022, produziu última longa-metragem de João Mário Grilo, “CAMPO DE SANGUE, que foi seleccionada para a Mostra de São Paulo, depois de ter tido a sua estreia internacional na selecção oficial do Festival de Vancouver.


A APM coproduziu “RESTOS DO VENTO”, de Tiago Guedes, que integrou a selecção oficial do 75º Festival de Cannes, em 2022, fora de competição; “MOSQUITO”, o filme de abertura do Festival de Roterdão 2020, que estreou em Portugal e França, e foi o filme indicado por Portugal para os Goya 2020; e “RUTH” que estreou nas salas de Portugal e Moçambique e esteve em competição no ARTE Kino.


Foi produtora associada das longas-metragens “ORDEM MORAL”, de Mário Barroso, que estreou em Portugal e França e esteve na Mostra de São Paulo, Festival de Tóquio e Mostra de Valença, em 2020; “A HERDADE”, de Tiago Guedes, em competição em Veneza, em 2019, e o filme português indicado para os Oscar e Goya; e de “O CADERNO NEGRO” de Valeria Sarmiento, em competição em San Sebastian, em 2018.


Apresentou uma curta-metragem em competição no IndieLisboa (“SILVESTRE” de Ruben Gonçalves), outra no Festival Curtas de Vila do Conde (“MATILDE OLHA PARA TRÁS”, de Ana Mariz), tendo estreado  no Indie Lisboa a curta “ERRAR A NOITE”, de Flávio Gonçalves, que fez uma carreira considerável em festivais internacionais, apesar dos tempos de pandemia que se vivia.


De momento, além de estar a decorrer a pós-produção de "O AMERICANO", a APM está em fase de desenvolvimento da próxima longa-metragem de Mário Barroso, "O MISTÉRIO DE CAROLINA L.",  a preparar "ELA OLHAVA SEM NADA VER", longa-metragem realizada por Fanny Ardant e a série documental "O GOSTO DO RISCO, o risco do gosto: Paulo Branco, uma história do cinema", que será a estreia de Ana Pinhão Moura na realização.

Equipa

  • Produtora

    Ana Pinhão Moura

    Em 1994, com apenas 19 anos, e enquanto ainda estudava na Escola de Cinema do Conservatório Nacional (Instituto Politécnico de Lisboa), Ana Pinhão Moura começou a trabalhar na produtora de televisão MMM como anotadora e assistente de realização em programas de televisão: de magazines de moda mais alternativos como “86-60-86 a grandes produções de estúdio como “NOITE DE REIS”. Os produtores José Eduardo Moniz e Gabriela Sobral logo se aperceberam da sua capacidade para a produção e rapidamente lhe confiaram a chefia das suas equipas.


    Em 1996, terminou o curso de montagem, e foi para Macau produzir o primeiro filme do seu amigo de infância, Ivo M. Ferreira, “O HOMEM DA BICICLETA”, e o que era suposto ser um pequeno documentário feito por um grupo de amigos, acabou numa média-metragem, a vencer prémios em vários festivais.

    Em 1997, regressou a Portugal, e à chefia de produção de dezenas de programas de televisão, telediscos, eventos, documentários, tempos de antena e campanhas publicitárias para as principais agências.


    Em 2000, Luís Osório convidou-a para ser produtora executiva da Mínima Ideia, onde apresentaram alguns dos mais icónicos programas do início do século (Loja do cidadão, Zapping, O Trabalho, Fenómeno, etc), onde apostando bastante no docudrama desenvolveram novas linguagens e lançaram jovens criadores como Tiago Rodrigues, Nuno Costa Santos, Luís Filipe Borges e Alexandre Borges.


    Em 2002, Ana decidiu que estava na altura de se aventurar num novo desafio, e o amor pelo cinema falou mais alto: enviou o seu currículo para o produtor mais consagrado e prolífico do País, Paulo Branco, e foi de imediato convidada para ser Directora de Produção de “VAI E VEM”, o derradeiro filme de João César Monteiro, tendo depois ficado a trabalhar quase 20 anos como directora de produção/produtora executiva “fixa” na Madragoa Filmes, Clap Filmes, República Films, Alfama Films e Leopardo Filmes.

    Desde então (embora ocasionalmente tenha trabalhado como produtora freelancer de publicidades, instalações video-art de Julião Sarmento e de uma longa-metragem de Bruno de Almeida, “LOVEBIRDS”) foi o braço direito de Paulo Branco, trabalhando como sua Produtora Executiva, em filmes por todo o mundo, e com realizadores consagrados, como Raul Ruiz, Werner Schroeter ou Benoît Jacquot, e tendo sido responsável pela produção do Lisbon & Estoril Film Festival, desde o seu lançamento em 2007, até à sua consolidação em 2014, altura em que o volume de produções passou a ser tão elevado que Ana teve que deixar o festival para assumir a direcção do Departamento de Cinema da Leopardo Filmes, onde foi responsável por todas as candidaturas, produções e pós-produção


    Paralelamente, desde 2014, Ana Pinhão Moura foi gerente da Alfama Films Production, em Portugal, onde foi a produtora de “POSTO-AVANÇADO DO PROGRESSO” de Hugo Vieira da Silva e a versão série de “A HERDADE” de Tiago Guedes, já transmitida com excelentes resultados pela RTP, ARTE France e HBO Portugal.


    E sem renunciar ao seu passado, aliás com muito orgulho em tudo o que aprendeu com alguns dos nomes maiores do cinema e audiovisual nacional com quem teve a honra de trabalhar - José Eduardo Moniz e Gabriela Sobral (1994 – 1998), Diamantino Ferreira e Alexandre Reina (1999), Luís Osório e Tiago Rodrigues (2000-2002) e Paulo Branco (2002-2020) chegou o momento de Ana Pinhão Moura avançar em nome próprio, criando a sua própria produtora.